terça-feira, 3 de maio de 2016

Pinacoteca do Estado recebe nessa sexta-feira, 6, uma das maiores Coletivas já vistas em Natal

Clecios Silva - acrílica com colagem Luiz Gonzaga
Salão Dorian Gray de Arte Potiguar reúne 100 artistas e cerca de 300 obras que estarão à venda até 2 de julho

As mais diversas linguagens visuais produzidas no Rio Grande do Norte estarão reunidas no Salão Dorian Gray de Artes Visuais, a partir da próxima sexta-feira, 6 de maio, às 19h, na Pinacoteca do Estado. O edital criado pela Sociedade Amigos da Pinacoteca (SAP), uma entidade sem fins lucrativos, abriu seleção para sete categorias: pintura, escultura, fotografia, gravura, performance, arte digital e arte em movimento. Cem artistas foram selecionados, num total de cerca de 300 obras que estarão à disposição do público. "O Salão não tem caráter meritório, ele será aberto ao público até dia 2 de julho para comercialização das obras, com a venda sendo feita diretamente entre o autor e o interessado. O artista potiguar merece esse espaço e essa valorização do seu trabalho. Estamos muito satisfeitos com o resultado e o público visitante também sentirá o mesmo", afirma Isaura Rosado, uma das idealizadoras da SAP.

Nelson Oliveira – pintura “Minha Singela Casa”
Rejane Batista de Melo – pintura mulher
No Salão Dorian Gray a máxima quantidade não é qualidade cai por terra e dá lugar a outra afirmação: diversidade é qualidade. A mistura de estilos, técnicas e visões artísticas confere à mostra um caráter ímpar, colocando no mesmo espaço traços inconfundíveis como o do artista Vicente Vitoriano e Diógenes Dantas, que não é o presidente da Academia Norte-Riograndense de Letras, e sim um jovem desenhista, nascido em Carnaúba dos Dantas, cujos desenhos, mais parecem fotografias, tamanha a fidelidade com o real.

"Recebemos muito material do interior do Estado. Isso prova que a arte está além fronteiras das grandes cidades e que é realmente uma linguagem universal", disse o presidente da Sociedade Amigos da Pinacoteca, Iaperi Araújo, um dos responsáveis pela seleção do trabalho. Para a filha de Dorian Gray, o homenageado dessa mostra, Dione Caldas, o Salão leva o nome do pai e glorifica não só sua arte já imortalizada, como também estimula e valoriza o que vem sendo produzido por nomes já conhecidos e até então desconhecidos.

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