A difícil vida de Pedrinho Albuquerque a frente do Corintians de Caicó

Sabem aquela máxima onde se afirma que nada está tão ruim que não possa ainda piorar? pois bem, esse velho adágio popular parece ter sido moldado afeição para a atual situação de Pedrinho Albuquerque a frente do galo do Seridó. Amargando a penúltima colocação no campeonato Potiguar, tendo apenas duas partidas para tentar se recuperar, o experiente e competente treinador tem convivido cada vez mais com problemas nessa busca desesperada para salvar a equipe do inédito rebaixamento.

Contratado pela diretoria com status de salvador da pátria, o treinador não tem conseguido o mesmo desempenho de campanhas passadas quando conquistou vários títulos e vagas em competições nacionais em Caicó. Ressalte-se que muito disso se deve a escassa estrutura encontrada nessa temporada, onde falta dinheiro para melhorar o elenco, faltou estádio para jogar e principalmente tempo para que o velho Albuquerque colocasse em prática o seu estilo, o mesmo pegou o barco andando com diversas deficiências.                      

Durante a semana, vindo de uma derrota vexatória diante do Baraúnas, Pedrinho teve que buscar recursos no imaginário dentro do limitado elenco alvinegro. Pra se ter uma ideia das últimas 5 contratações que foram feitas pela diretoria para livrar a equipe do descenso iminente, 3 sequer vão estrear mesmo passadas duas semanas da concretização das mesmas.

O goleiro Rodolfo que veio pra substituir Bel, foi dispensado por estar fora de ritmo de jogo, o zagueiro Geovane preferiu deixar o time em busca de uma melhor situação fora do RN, e o meia Léo Miranda machucou o tornozelo nos treinamentos e deve ficar no banco ou nem isso neste domingo. Apenas o volante Rodrigo Silva e o atacante Dodo estão aptos a disposição do professor.

Além disso Pedrinho tem reclamado de uma certa apatia vinda de alguns jogadores do elenco, e esse tem sido um outro fator que ele tem procurado trabalhar dentro do grupo, mostrando a importância de cada um para o Corintians, de que nada está perdido, que nessas duas últimas partidas o futuro de alguns desses atletas pode estar em jogo. "É preciso que cada jogador aqui entenda que o time vai permanecer esteja onde estiver, agora eles (atletas) serão lembrados pelo que fizeram ou deixaram de fazer, os que tem algum nome terão espaço em outros clubes e os que não tem, como ficam?" destacou Albuquerque ao nosso blog.

Neste domingo (15) o galo recebe em Caicó o Potiguar de Mossoró, em jogo que começa as 17h no estádio Marizão,  em busca da redenção tão esperada pela sua comissão técnica e de sua gloriosa torcida.